10 de agosto de 2014

Extinção das abelhas pode levar ao fim da vida na Terra, afirma pesquisa


Mel e ferroadas são a marca registrada das abelhas para a imensa maioria das pessoas. Porém, a grande capacidade polinizadora desse inseto é a sua mais importante função na natureza. Dela depende a sobrevivência de muitas espécies, incluindo os humanos.

Tal assertiva, creditada ao físico alemão Albert Einstein, ilustra bem o papel vital exercido por esses insetos.
Nesse contexto, o cenário atual não é de tranquilidade. Isso desde que, em 2011, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) emitiu um alerta sobre as consequências que o sumiço das abelhas pode causar.

O desaparecimento de colônias desses animais, antes limitado à Europa (onde o fenômeno começou a ser notado no fim da década de 1960) e à América do Norte, ultimamente está sendo também observado na África (Egito) e na Ásia (China e Japão).

Pesquisadores da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, estimam que um terço dos alimentos consumidos pelo homem são diretamente dependentes do papel das abelhas na natureza, e que elas são responsáveis pela polinização de 80% dos cultivos existentes.

As monoculturas, a intensificação do uso de agrotóxicos e as queimadas são prováveis causas da diminuição acelerada desses insetos.

A domesticação para a produção de mel também é citada, visto que, nesse caso, as espécies descendentes geralmente não conseguem mais sobreviver na natureza.

A recente guerra no Iraque, com uso de explosivos em larga escala, causou a diminuição de 90% das colônias naquele país, dizem os cientistas americanos.

Fonte: Arquivo Misterioso

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