5 de abril de 2015

Hitler quase ganhou Nobel da Paz em 1938


A notícia é no mínimo impressionante Adolf Hitler esteve para ganhar o Prémio Nobel da Paz em 1938. Da paz? Sim. Pelo menos foi o que noticiou a edição de sábado do jornal espanhol ABC, num artigo assinado pela sua correspondente em Estocolmo, Carmen Villar, citando uma rádio sueca.

Os contornos da história, ainda pouco claros e bastante confusos, relatam que a ideia da nomeação do Führer partiu da mente do deputado sueco E.G.C. Brandt.

O comité norueguês, por seu turno, terá aceite e ponderado tal ideia, mas a distinção acabaria por ser entregue ao Instituto Nansen, uma organização dedicada a investigações diversas.

Ainda segundo o ABC, apesar de Hilter não ter recebido os votos suficientes, a sua nomeação desencadeou acesas discussões. Havia quem defendesse a ideia de que Hilter merecia o Nobel da Paz devido às conversações sobre a paz na Europa que manteve com o britânico Chamberlain.

Acontece que todos os detalhes relacionados com este insólito caso estiveram, aparentemente, arquivados e fechados a sete chaves durante diversos anos, tendo, posteriormente, desaparecido da história dos prêmios Nobel como por arte e magia depois do fim da 2.ª Guerra Mundial.

Entretanto, um responsável do Museu Nobel, Andres Baranet, afirmou que o deputado Brandt devia estar louco e que tentou retirar a nomeação, meses mais tarde, já em Janeiro de 1939, intenção que terá sido negada pelo Comitê Nobel.

Segundo uma série de documentos escritos por Gustav Henriksen, professor da Universidade de Uppsala (e membro do comité), a escritora judia Gertrude Stein, que escreveu o livro As grandezas e qualidades do Führer, foi quem incentivou a campanha para a nomeação de Adolf Hitler, declarando taxativamente a seguinte sentença A supressão dos judeus é sinónimo de paz.

Perante tal cenário, Andres Baranet afirma que tudo isto é “incompreensível, uma vez que já desde 1933 que Hilter teria começado a demonstrar a sua faceta nazi horrível.


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