12 de julho de 2015

O que o coração tem a ver com o amor?


Já pararam para pensar: Por que amamos? Por que sentimos ódio? Pois bem, há pessoas que pensam que quem realmente controla as nossas emoções é o coração, esse que a maioria pensa em ser com essa forma. 

Tanto que até falam quando terminam algum relacionamento: “Meu coração está em pedaços!”. Sem essa, seu coração não esta em pedaços, mesmo! Ou até mesmo dizem, “Meu coração bate mais forte por você.” Sim, ele bate mais forte porque seu cérebro liberou adrenalina ou serotonina e fez você ficar triste ou feliz e consequentemente ele baterá mais forte...

Definitivamente não é o coração que controla as nossas emoções, tanto que quando ele está ruim, você troca em um (transplante). Imagine se as emoções (sentimentos) ficassem no coração? E a cada transplante seus sentimentos fossem transferidos para outra pessoa.

O coração tem a função de levar o sangue rico em oxigênio para todo o corpo.

Então, se não é o coração que controla... Quem  controla nossas emoções? Temos uma área em nosso cérebro, chamada de tálamo que está intimamente ligado com as emoções, pois pertence ao sistema Límbico, ele é que controla essa parte emocional nossa, então, da próxima vez se refira ao tálamo...

Entre as áreas cerebrais estimuladas pelo amor, algumas se destacam sobremaneira: são as que formam o circuito de recompensa. Entre elas, impõe-se o chamado núcleo accumbens, uma pequena região situada alguns centímetros atrás de seus olhos, muito sensível à dopamina —neurotransmissor que aumenta com a paixão — e ao qual se conhece, popularmente, como o centro do prazer. É ele que é ativado especialmente quando recebemos um prêmio, quando temos sede e bebemos água ou quando consumimos praticamente todo tipo de droga. Realmente, o circuito de recompensa é também o circuito do vício, daí o caráter viciante das primeiras fases do amor. “O aumento da dopamina é muito grande no início das relações”, comenta Larry Young, pesquisador de neurociência do comportamento da Universidade de Emory, em Atlanta, e autor do livro Química entre nós. Amor, sexo e a ciência da atração. “De fato, vimos que os ratos que perdem seus companheiros se deprimem de uma forma muito parecida ao que acontece com um viciado de quem se retira a cocaína ou a heroína”, acrescenta. Mas não só isso: o aumento da dopamina ocorre em paralelo à redução central de outro transmissor, a serotonina, e essa falta acontece também nos transtornos obsessivos, de cujos traços principais o amor não está muito longe.



O coração foi uma simbologia usada por alguém pra criar marketing. Prova disso? Olhe no seu guarda-roupas, você deve ter alguma coisa com aquela forma padrão dos dois riscos de interrogações de cada lado que forma o coração, nem que seja um adesivo de caderno, uma blusa, um pingente, um ursinho de pelúcia com braços que todo namorado dá para a namorada, você tem!

Aquele “<3” ou o “s2” que você usou hoje enquanto conversava com alguém tem uma história bem antiga, ainda que a representação virtual seja contemporânea. Sabe-se que a simbologia do coração, como a conhecemos hoje, teve seus primeiros registros em meados dos anos 1.400, quando apareceu no baralho europeu, representando uma categoria de cartas vermelhas.

A forma, porém, já é mais difícil de entender, pois existem várias explicações possíveis e diferentes uma da outra; com a falta de um registro para explicar isso, é mais complicado saber qual versão é a verdadeira – sim, existe mais de uma.

A primeira hipótese trabalha com uma representação nascida na África, em Cirene, para simbolizar uma flor já extinta do gênero Silphium, que era também usada como alimento e contraceptivo. A vagem dessa planta tinha formato semelhante ao desenho de coração que conhecemos hoje. Esse símbolo logo passou a ser associado com sexo e, depois, com amor.

Outras hipóteses sugerem que a forma do coração popular simboliza algumas regiões da anatomia feminina, como o monte de vênus, a vulva, os seios ou até mesmo as nádegas. Há quem creia também que o coração possa ser a representação dos testículos.
Além das questões anatômicas, acredita-se que esse formato de coração que conhecemos hoje possa ter vindo de alguma tentativa frustrada de reproduzir o órgão original. Já a igreja católica afirma que essa forma surgiu após os relatos de Santa Margarida Maria Alacoque, que tinha visões do Sagrado Coração de Jesus. As visões da santa, porém, aconteceram depois de 1600, quando o formato já tinha sido documentado.

Fontes:
Mega Curioso
El País
Um novo olhar para a Medicina...

“... a verdade é que não parece nada bem. Continua crescendo e temo que, pouco a pouco,
começará a atrapalhar o correto funcionamento de toda a zona.”

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