Astrônomos britânicos anunciaram nesta terça-feira a descoberta no espaço de uma nuvem de álcool com 463 bilhões de km, o que pode ser a chave para explicar como se formam as estrelas gigantes. A imensa nuvem, em forma de arco, é composta por álcool metílico ou metanol, a mais simples de todas as variações dessa substância.
Chamado antigamente de madeira de álcool, o metanol, primo do etanol, é extremamente tóxico para o homem e sua ingestão pode provocar cegueiras irreversíveis e, inclusive, estado de coma ou a morte.
O fenômeno foi localizado numa zona da Via Láctea onde atualmente se formam novas estrelas, sob o efeito do afundamento gravitacional de imensas concentrações de gás e pó, informaram em um comunicado os astrônomos do Observatório Jodrell Bank da Grã-Bretanha.
Sua descoberta gerou um intenso debate entre os astrofísicos, que até então afirmavam que o espaço não permitia a formação de moléculas orgânicas complexas.
Até agora foram identificadas cerca de 130 moléculas orgânicas no espaço, um fato que reforça os argumentos científicos de que a vida na Terra provém originalmente do espaço.
Em nosso planeta o metanol é produzido pelo metabolismo de bactérias anaeróbicas, ou seja, que não têm necessidade de oxigênio.
Fonte: Notícias Terra
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